quarta-feira, fevereiro 27, 2013

IDENTIFICAÇÃO - FPC / FPCUB


FPCUB

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLOTURISMO E UTILIZADORES DE BICICLETA





FPC

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO






DESAGRAVO DO OVO








Desagravo do ovo

Aos mitos há muito enraizados, aqui se contrapõem conclusões científicas que o retratam como um alimento completo e saudável, bem melhor do que a sua reputação.

Maltratado anos a fio, o ovo ressurge enquanto nutriente essencial e benéfico para a saúde. Vale afinal como refeição, tem múltiplas aplicações gastronómicas e, além do mais, é barato e de fácil confecção. De que está à espera para voltar a incluí-lo na mesa da sua casa, estrelado, cozido, escalfado ou mexido sem restrições? Veja porquê:

Mito - não se deve comer mais do que dois ovos por semana.

Facto: Diz um estudo, já de 2007,publicado no jornal científico Medical Science Monitor, que ingerir um ou mais ovos por dia não aumenta o risco de problemas cardíacos entre adultos saudáveis. Os investigadores concluíram que a recomendação genérica para limitar o consumo está distorcida, tendo em conta as características nutricionais do ovo. Aliás, cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, anunciaram, recentemente, a capacidade de o ovo prevenir doenças cardiovasculares, graças às suas propriedades antioxidantes. (Duas gemas cruas, por exemplo, têm mais antioxidantes do que uma maçã).

Mito - quem tem colesterol elevado não deve comer muitos ovos

Facto: “Pesquisas realizadas na última década evidenciam, claramente, os efeitos benéficos do ovo, desvinculando a questão colesterol da dieta e da doença cardíaca, e indicando que é possível consumir até duas unidades por dia sem que haja riscos”, diz o especialista António Bertechini, da Universidade canadiana de Bristish Columbia, em Vancouver, num artigo científico sobre o assunto. Lê-se, ali, que a ingestão de ovos não faz aumentar o mau colesterol, pois 70% dele é produzido pelo fígado e por fatores como predisposição genética, obesidade, tabagismo, sedentarismo, dieta pobre em fibras e rica em gorduras saturadas. Logo, têm maior influência do que a quantidade de ovos consumida.

Mito - o ovo, por si só, não constitui uma refeição

Facto: Um bitoque, prato típico português, é um exagero alimentar, pois, às proteínas da carne, juntam-se as do ovo a cavalo. Nutricionistas afirmam que o ovo basta-se a si próprio, já que é uma excelente fonte de lidos, vitaminas e minerais, além das já referidas proteínas.

Mito - comer muitos ovos contribui para a subida da tensão arterial

Facto: Cientistas da Universidade de Alberta descobriram precisamente o contrário: o consumo de ovos pode estar relacionado com a redução da pressão sanguínea. È que as suas proteínas são convertidas, por enzimas do estômago e dos intestinos, em peptídeos – elementos que fazem baixar a pressão arterial.

Mito - o ovo é muito calórico

Facto: Dados do Departamento de Agricultura dos EUA ditam que uma unidade crua tem pouco mais de 70 calorias, o equivalente a uma bolacha recheada. Quando são fritos, o valor sobe para 100, por causa da gordura adicionada. Em 2011, por sinal, investigadores da Universidade norte-americana de Louisiana, revelaram que comer dois ovos pela manhã ajuda numa dieta de emagrecimento. Conclusão que reforça uma tese já publicada em 2005, no Journal of the American College of Nutrition, a qual sintetiza que, ao ingerir um ovo pela manhã, as pessoas sentem-se mais saciadas, diminuindo, assim, a quantidade de calorias ao longo do dia.

Mito - a clara é mais saudável do que a gema

Facto: Quase metade das proteínas do ovo encontram-se na clara. O resto está na gema, que é rica em gordura, sobretudo insaturada. A parte amarela fornece entre 10% a 20% da dose diária recomendada de vitamina A, D, E e K. A clara é generosa em vitaminas do complexo B e em minerais, como fósforo e selénio. Ou seja: as duas partes do ovo complementam-se.

REVISTA VISÃO



Comam a quantidade que vos apetecer, sempre fiz isso e não tenho problemas.
Isso é um complô bem organizado das galinhas, defensoras do não consumo de ovos.